O Sindicato dos Profissionais da Enfermagem no Estado do Tocantins (SEET), juntamente com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (SINTRAS), dos Servidores Públicos (SISEPE), dos Enfermeiros (SETO), dos Médicos (SIMED), dos Farmacêuticos (SINDIFATO) e dos Cirurgiões Dentistas (SICIDETO) vêm a público esclarecer à população que após reuniões na Mesa Estadual de Negociação Permanente do SUS, entregaram ao Secretário Estadual da Saúde uma contraproposta de regulamentação da carga horária de trabalho nas unidades de saúde, elaborada com base nos planos de cargos e salários das diversas categorias e na legislação trabalhista brasileira, e aguarda que o governador Mauro Carlesse adote a sugestão dos trabalhadores que diariamente dão o melhor de suas vidas no atendimento aos pacientes da rede pública de saúde.
As entidades de classes reafirmam que a carga horária definida nos planos de cargos e salários dos trabalhadores é uma conquista histórica, após anos de lutas, e não irão aceitar que a gestão estadual desrespeite os direitos das categorias, impondo uma conversão de carga horária que provoca extensas jornadas de trabalho, levando os profissionais a ficarem suscetíveis à doenças e mudanças no seu sistema biológico, com consequências graves no seu desempenho e na qualidade do atendimento à população.
Não admitiremos que a intransigência do Governo em não reconhecer os direitos históricos dos trabalhadores, em não obedecer às leis vigentes, que asseguram aos profissionais da saúde uma jornada de trabalho justa, e alertamos que essa postura é a principal causa da crise que afeta a saúde pública.
Sensíveis à situação dos trabalhadores contratados de forma temporária, os sindicatos esperam um retorno à proposta apresentada de regulamentação da carga horária para os servidores contratados e que seja discutida e pactuada com as entidades de classe, na Mesa de Negociação do SUS.
Por fim, as entidades ratificam a proposta apresentada e aguardam uma decisão com espírito republicano e humano do governador, mas reafirmam que a responsabilidade pelo caos instalado na saúde do Estado NÃO é dos servidores.